Um deles defende que as baratas são extremamente resistentes à
radiação
e, por isso, no fim do mundo, sobrariam apenas elas. A afirmação
surgiu a partir de observações acerca dos bombardeamentos de
Hiroshima
e Nagasaki, no Japão, em 1945. Segundo as especulações, as baratas
resistiram por mais tempo à exposição radioativa do que os seres
humanos.
No entanto, a professora Andressa Paladini, do Departamento de
Ecologia e Evolução do Centro de Ciências Naturais e Exatas da UFSM, explica
que tudo depende do nível de radiação. “Nos casos de Hiroshima e Nagasaki,
ainda que muitos insetos tenham sobrevivido, aqueles que estavam no raio de
ação das bombas não aguentaram e morreram”, comenta a professora, derrubando
o mito da total resistência das baratas.
Recentemente, o programa MythBusters: Os Caçadores de Mitos, do
Discovery Channel, testou a resistência das baratas à radiação em três
níveis: ao serem submetidas a mil rads – unidade de medida da radiação -, 10%
das baratas morreram; a 10 mil, mais da metade não suportou; por fim,
a 100 mil rads, nenhuma sobreviveu.
Segundo Andressa, é possível afirmar que os insetos são de três a cinco
vezes mais resistentes do que os seres humanos, já que as lesões celulares
neles acontecem de maneira mais lenta. Além disso, os insetos têm o
esqueleto conhecido por exoesqueleto, que funcionam como se fosse uma
armadura de proteção contra intempéries e radiação.
Fonte: Revista Arco https://www.ufsm.br/midias/arco/
Repórteres: Andressa Motter e Camila Oliveira, acadêmicas de Jornalismo
Para solicitar orçamento contra baratas ou outros insetos:
ligue 21 2260-0668
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